sábado, 27 de abril de 2013

Clássico da Saudade



Clássico da Saudade é, no futebol paulista, o confronto entre Palmeiras eSantos
 . Este nome refere-se ao fato de reunir os dois maiores times do futebol paulista durante o auge do futebol-arte brasileiro, na década de 1960, quando o Palmeiras tinha Ademir da Guia como principal craque e o Santos tinha Pelé.

Os maiores clássicos

[editar]Jogos de 1915 a 1950

  • O primeiro Clássico da Saudade da história ocorreu em 3 de outubro de 1915 no Velódromo de São Paulo. O Palestra itália, que ainda não tinha nem 1 ano de vida, queria disputar o Campeonato Paulista de Futebol de 1916, mas a Associação Paulista de Esportes Atléticos, impôs uma condição: que vencesse um time de ponta de sua escolha. E o escolhido foi o Santos, que apesar de não disputar o Paulistão, era conhecido e temido pelo seu futebol. Serviu ainda o amistoso para arrecadar ajuda para as vítimas da Grande Seca do Nordeste de 1915. Porém o Santos goleou o Palestra Itália por 7 a 0, acabando com as pretensões alvi-verdes de disputar o Paulistão do próximo ano! O Palestra quase fechou as portas depois disso, mas resistiu e graças à expulsão doScottish Wanderers, clube que foi punido por pagar jogadores num campeonato amador, conseguiu uma vaga para disputar o Paulistão, e ambos, Santos e Palestra, acabaram disputando o Paulistão de 1916.
  • No Paulistão de 1927, o grande ataque santista formado por Osmar, Camarão, Siriri, FeitiçoAraken Patusca e Evangelista, o primeiro a chegar à marca dos 100 gols marcados na história do campeonato, parou diante do Palestra de Bianco Spartaco Gambini e Heitor Martinez Domingues, que venceu por 3 x 2 em plena Vila Belmiro. O Palestra conquistava o bicampeonato Paulista.
  • Em 11 de dezembro de 1932, jogando no Estádio da Ponte Grande em São Paulo, o Palestra Itália aplicou a maior goleada da história do Clássico da Saudade: um 8 a 0 humilhante sobre o Santos, se vingando do 7 a 0 de 1915.
  • O Alviverde do Parque Antarctica conquistou o Campeonato Paulista de Futebol de 1947 com uma vitória, na penúltima rodada, diante do Alvinegro da Vila Belmiro, por 2 a 1, fazendo a festa em plena Vila Belmiro. Nesse clássico de 28 de dezembro de 1947, o Peixe já não lutava pela taça.
  • Jogos de 1950 a 1970

    • O maior espetáculo do futebol. Palmeiras e Santos se enfrentavam pelo Torneio Rio-São Paulo de 1958 naquela noite de 6 de março no Pacaembu. Era apenas mais um jogo do torneio, que não decidiria nada. Mas o que aconteceu naquela noite, era algo inacreditável. O Santos contava com DalmoZitoDorvalJair da Rosa PintoPagãoPelé e Pepe. O Palmeiras tinha Waldemar CarabinaValdemar FiúmeMazzola e Urias. Quem começou a festa foi o Palmeiras com um gol do ponta-esquerda Urias aos 18 minutos de jogo. Pelé empatou aos 21 e Pagão virou aos 25, com Nardo empatando 1 minuto depois. Em seguida, três golpes que pareciam mortais - como num deboche, Dorval aos 32, Pepe aos 38 e Pagão aos 46 minutos estabeleceram 5 x 2. Goleada! No intervalo, Oswaldo Brandão pediu vergonha aos palmeirenses, trocou o goleiro e colocou em campo o uruguaio Carballo. Com ele ao seu lado, Mazzola transformou-se no diabo loiro e o milagre aconteceu: Paulinho fez o terceiro tento palmeirense aos 16 do segundo tempo. Mazola fez outro aos 19 e empatou por 5 a 5 aos 27 do segundo tempo. Urias então marcou aos 34 do segundo tempo. O Palmeiras virava para 6 x 5! "Milagre no Pacaembu!" gritava Édson Leite, testemunhando o que classificava de "o maior espetáculo que já vi no futebol". Só que com a máquina do Santos, o milagre duraria pouco. Aos 38 minutos, Pepe empatou o jogo e, logo depois, aos 41 minutos do segundo tempo, virou-o para Santos 7 a 6 no Palmeiras. Em um jogo de 13 gols, o clássico que para sempre deixaria saudade. Para o cineasta Aníbal Massaíni, "esta partida é tida como a mais emocionante da história. Faleceram cinco pessoas por causa dela, três delas com registro, sendo uma dentro do Pacaembu" 2 .
    • No Paulistão de 1959, Peixe e Verdão terminaram o campeonato empatados em 63 pontos. O regulamento previa um supercampeonato disputado em melhor de 4 pontos. As duas primeiras finais tinham terminado empatadas, 1x1 e 2x2. Em campo, os elencos refletiam o equilíbrio do marcador: DorvalZito, Pagão, Pelé e Pepe contra Djalma Santos, Zequinha, Chinesinho eJulinho Botelho. Um festival de craques: 13 dos 22 jogadores em campo já haviam vestido a camisa da Seleção Brasileira. O estádio do Pacaembu, naquele dia, 10 de janeiro de 1960, inchou de tanta gente, e os santistas riram primeiro, quanto Jair da Rosa Pinto - que anos antes jogara no Palmeiras - lançou Pelé que abriu a contagem. Mas o Verdão não se intimidou e o empate veio logo depois, com Julinho. A bola, chutada por Romeiro, espirrou em Formiga e sobrou para o ponta. Julinho vinha sendo a melhor opção de ataque do time palmeirense, que dominava o meio-campo com Zequinha e Chinesinho. A partir daí, o jogo se tornou mais ofensivo. Aldemar marcava Pelé - um duelo que se tornaria famoso e tempos depois faria o Crioulo eleger aquele zagueiro leal seu melhor marcador. O tempo corria e a torcida alviverde, que há nove anos não festejava um título paulista, temia pelo pior: a vitória santista na prorrogação. E então aconteceu, perto do final. Chinesinho foi derrubado. Falta. Enquanto o goleiro Laércio orientava a barreira, Romeiro ajeitou a bola. Mãos na cintura, mediu a distância. Quase se podia ouvir sua respiração, no Pacaembu em silêncio, e soou forte o impacto violento de sua chuteira na bola, que subiu e desceu numa curva suficientemente ardilosa para tornar inútil o salto de Laércio. Quando a rede tremeu, tudo ficou verde. O invencível Santos não era mais invencível e o Palmeiras renasceu naquele dia. "Foi uma vitória da união", explicou o técnico Oswaldo Brandão, apontando para seus aplicados jogadores. Seus heróis. Palmeiras Supercampeão paulista de 1959.
    • "Estamos fadados a enfrentar esse time do Santos pelos próximos cinco anos". eis a frase do técnico Osvaldo Brandão após a conquista do Paulistão de 1959, pelo Palmeiras sobre o Santos. E no Paulistão seguinte, de 1960, seus temores se confirmariam: duas derrotas, uma por 3 a 1 em São Paulo. No returno, o Santos sagrou-se campeão paulista de 1960 com uma vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, que já não lutava pela taça, em um jogo noturno na Vila. Pelé e Zito marcaram para o Peixão, e Chinesinho descontou para o Verdão.
    • Verdão e Peixe fizeram a semifinal da Taça Brasil de 1964. Em 4 de novembro de 1964, no Pacaembu, o Santos venceu por 3 a 2. Em 10 de novembro, no jogo da volta no mesmo estádio, um massacre por 4 a 0 sobre a Academia, garantiu o Alvinegro Praiano na final diante do Flamengo, contra quem se tornaria tetracampeão nacional.
    • No ano seguinte, novamente pelas semifinais da Taça Brasil de 1965, novo Clássico da Saudade. Com jogos no Pacaembu, no primeiro prélio,uma exibição exuberante de Toninho Guerreiro, com 3 gols, garantiu o 4 a 2 para o Time da Baixada. Em 10 de novembro, com um empate em 1 a 1, o Santos eliminou pelo segundo ano seguido o Palmeiras, indo para a final contra o Vasco, quando sagrou-se pentacampeão nacional.
    • Em 19 de maio de 1968 o Santos exorcizou um fantasma. Quase onipotente na Década de 1960 só não foi deca-campeão por causa de um time: o Palmeiras. O Verdão, no Campeonato Paulista de Futebol de 1968 era o único time que poderia roubar o título do Santos, pois apesar de ter muitos jogos e pontos a menos, matematicamente poderia alcançá-lo, desde que vencesse ao confronto direto e todos seus jogos seguintes atrasados… E a grande ameaça daquele time era Ademir da Guia, o maestro da Academia. O primeiro tempo foi morno e terminou em 0 a 0. Na etapa final o Palmeiras saiu na frente com China. O Santos, experiente, não se abalou. Empatou a partida aos 9 minutos com Edu. E a certeza da vitória veio aos 14 com uma jogada genial de Pelé. Com 2 x 1 no placar o Santos estava bem mais seguro. Aos 21 minutos, saiu o terceiro gol com Toninho Guerreiro. Era o fim de um fantasma que atrapalhou uma hegemonia total do Santos na década de 60. Santos bicampeão paulista de 1968 e festejando em pleno Estádio Palestra Itália.
    • Santos e Palmeiras se classificaram para o quadrangular final do Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968, junto com Internacionale o Vasco. Em 8 de dezembro , ambos entraram no gramado do Morumbi, ambos com uma vitória na primeira rodada e indo decidir a taça. Mas o Peixe não deu chance, venceu por 3 a 0, e se isolou na liderança do quadrangular. Na rodada final, o Alvinegro venceu o Vasco e se sagrou campeão nacional, enquanto o Verdão terminava em 4º.
    • Santos, Palmeiras, Corinthians e São Paulo fizeram um super quadrangular final no Campeonato Paulista de Futebol de 1969. Em16 de junho, pela 2ª rodada, Palmeiras e Santos que haviam vencido na primeira rodada e lideravam, se encontrariam no Parque Antarctica. O Verdão havia vencido, durante os turnos, o Peixe por 3 a 2 no Morumbi e por 1 a 0 em plena Vila Belmiro. Mas, justo na decisão, levou 3 a 0 do Alvinegro da Baixada diante de sua própria torcida. Ao Santos, bastou empatar seu último clássico, contra o São Paulo, para sagrar-se tri-campeão.
    • Terminada a Copa do Mundo de 1970, os olhos dos torcedores se voltaram para o Campeonato Paulista. E nada melhor que recomeçar com um grande clássico. Palmeiras e Santos se enfrentaram num domingo, 5 de maio no Morumbi, tendo seus jogadores tricampeões de volta. E eles não decepcionaram, principalmente os do Santos. Um gol em cada tempo. Aos 39 minutos, Edu fingiu bater direto uma falta na meia direita, mas abriu para Carlos Alberto. Um centro da linha de fundo, Manuel Maria errou o chute, a bola bateu em Ademir da Guia e entrou. O outro gol, aos 27 minutos do segundo tempo. Lima rolou a bola para Edu, livre pela esquerda. Edu andou e chutou de curva. Leão pensou - como todo mundo - que a bola ia cruzar em frente ao gol e saiu para cortar. A bola fez uma curva, passou por trás de Leão e entrou quase no ângulo. Na saída, a Polícia fez um cordão de isolamento em volta do ônibus do Santos. Todos queriam ver de perto seus jogadores e abraçar Pelé.
    • Em abril de 1974 Pelé estava à beira da aposentadoria do Santos. Enquanto fora das quatro linhas todos se preocupavam com "quando ele vai parar", dentro delas Pelé ia mostrando que um gênio não pára. Apenas se afasta um pouco, enquanto nos pensamentos dos torcedores ele continuará criando coisas maravilhosas como as deste jogo. Ele, com um passe magistral, se encarregou de romper todo o sistema altamente retrancado armado por Osvaldo Brandão e aos poucos foi destruindo o frágil time do Palmeiras, impondo um Santos 4x0. Um time covarde, no qual o próprio Brandão não acreditava. É bom que se diga: Pelé teve a ajuda dos técnicos Pepe (que se despedia) e Tim (que assumia); de Nelsinho, um belíssimo jogador, e de outros. Depois disso, o homem que se "despedia" sentiu-se eufórico, riu muito nos vestiários, brincou com muita gente. Foi aclamado mais uma vez por uma massa incontrolável à saída do Pacaembu.
    • Telê Santana fazia ressurgir, em 1979, o futebol-arte no Palmeiras. E mais: fazia a torcida acreditar que os bons tempos da academia estavam de volta. Naquele clássico contra o Santos de 18 de novembro, o que se ouvia nas rampas do Morumbi ao final do jogo eram os gritos de "é campeão!". Era o reflexo do futebol empolgante alviverde. O Palmeiras fez cinco gols - e poderia ter chegado aos sete - assim como o Santos, não fosse a tarde de graça do goleiro Gilmar, também poderia ter feito uns três ou quatro gols. O Palmeiras abriu o placar logo aos 2 minutos com Polozzi, mas o segundo só sairia aos 45 do 1º tempo com Carlos Alberto Seixas. No segundo tempo, Juari descontou para o Santos aos 14. Um minuto depois César aumentou para o Verdão. Jorginho com mais dois gols, deu números finais ao clássico: Verdão 5x1. O Palmeiras não goleou porque o Santos jogou mal. Longe disso. Foi um jogão de bola como um Palmeiras e Santos deve ser.
    • Jogos de 1980 a 2000

      • Um dos episódios mais folclóricos do futebol brasileiro ocorreu em 9 de outubro de 1983. Palmeiras e Santos disputavam uma partida pelo Campeonato Paulista de 1983 e o Peixe vencia por 2 a 1. Aos 46 do segundo tempo, Jorginho chuta forte contra o gol adversário, mas a bola, que iria para fora, desvia no árbitro José de Assis Aragão e entra no gol do Santos. Empate de 2 a 2 e muita reclamação por parte dos santistas, enquanto Jorginho cumprimenta o envergonhado árbitro.
      • Os palmeirenses são chamados de “porcos” desde a Segunda Guerra Mundial, numa forma de ofender aos italianos, pois a Itáliaera inimiga do Brasil na guerra. A ofensa voltou a tona em 1969, quando, após a morte de dois de seus jogadores, o Corinthianspediu permissão para inscrever dois substitutos, e foi apoiado por todos clubes, menos pelo Palmeiras. Desde então, chamar palmeirense de porco era ofensa, até que num clássico contra o Alvinegro Praiano, válido pelo campeonato Brasileiro de Futebol de 1986, o Alviverde venceu por 1 a 0, e a galera comemorou aos gritos de “…e dá-lhe porco, e dá-lhe porco, olé, olé, olé…”. Na semana seguinte, o ídolo do time na época, Jorginho posou para a revista Placar com a nova mascote suína nos braços. Estava assumido o porco como mascote.
      • O Verdão foi o melhor time do Brasileirão de 1993, e seu incontestável campeão. Mas, mesmo sendo o vencedor de seu grupo semifinal, onde também estava o Peixe, perdeu as duas partidas para o eterno rival: 3 a 1 na Vila em 3 de setembro e 1 a 0, em pleno parque Antarctica, no dia 10 de novembro, com gol do carrasco e artilheiro santista Guga.
      • No ano de 1996, o Palmeiras ressuscitou o futebol-arte e fez a melhor campanha de uma equipe na história dos Campeonatos Paulistas. A consagração veio na penúltima rodada num jogo contra o Santos. O time de Vanderlei Luxemburgo chegou ao final da competição ameaçado apenas pelo Santos, que era seu adversário naquela noite de 2 de junho de 1996, no Parque Antártica.Luizão ficou coma glória de marcar o centésimo gol da equipe no campeonato, logo aos 6 minutos do primeiro tempo. A partir daí o Santos se comportou como mero coadjuvante na festa alviverde. O Palmeiras ia tocando a bola e cozinhando o time da Baixada, a torcida alviverde ia fazendo a festa e os santistas já iam embora do estádio. Eles não viram o gol de Cléber, aos 37 do segundo tempo que fechou com chave de ouro uma campanha com 27 vitórias em 30 jogos, sendo a melhor do século no Paulistão. Palmeiras 2 a 0, 21 vezes campeão paulista e em cima do Santos, que, no primeiro turno do mesmo campeonato, havia sido goleado pelo alviverde por sonoros 6 a 0, em plena Vila Belmiro.
      • Torneio Rio-São Paulo foi revitalizado pelo SBT em 1997 e teve em uma de suas semifinais o Clássico da Saudade. No primeiro clássico, o Santos ganhou por 3 a 1 em pleno Palestra Itália. No jogo de volta, realizado em Presidente Prudente, o Verdão ganhou por apenas 1 a 0 , classificando o Peixe para a final , quando sagrou-se campeão, primeiro título desde 1984.
      • Em 1998 a parceira do Palmeiras, a Parmalat, novamente montou um grande time para retomar o objetivo de conquistar a Libertadores. O Verdão, comandado por Luiz Felipe Scolari (contratado um ano antes), chegava no segundo jogo da semifinal contra o Santos na Vila Belmiro, precisando reverter a situação. Afinal, o empate por 1 a 1 no primeiro jogo no Parque Antártica deixou a torcida receosa. O Santos saiu na frente com Viola logo aos 2 minutos de jogo. Oséas empatou aos 9 e Darci, já aos 7 do segundo tempo, virou para o Verdão. Argel ainda empataria no finalzinho do jogo, aos 47, mas não diminuiria a festa da torcida alviverde. Empate em 2 a 2. Como o Palmeiras fez dois gols fora de casa, classificou-se para a final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, quando sagrou-se campeão.
      • Na semifinal do Paulistão de 1999 Santos e Palmeiras se encarariam em dois jogos no Morumbi , com vantagem de resultados iguais para o Verdão. No primeiro jogo, vitória santista por 2 a 1, revertendo a vantagem para o Santos. Mas no jogo decisivo, vitória Palmeirense por 2x1 no finzinho do jogo, fazendo o Peixe amargar 15 anos de fila.
      • Jogos de 2000 até os dias mais recentes

        • O Santos já estava há 16 anos longe de uma decisão de Campeonato Paulista. Mas, em 2000, o Peixe conseguiu chegar a uma decisão em uma disputa emocionante com o Palmeiras de Felipão. O primeiro jogo da semifinal havia terminado empatado em 0 x 0. O Palmeiras tinha a vantagem do empate pela melhor campanha na primeira fase. Como o Palmeiras estava na disputa da Libertadores contra o Corinthians, a expectativa de todos era que Felipão entrasse com o time misto, como fizera no primeiro jogo. Mas ele surpreendeu e escalou o time principal. O Palmeiras teve o domínio em quase toda a partida e fez 2 x 0 com uma facilidade impressionante, com Argel e Euller. Restava ao Santos marcar 3 gols. E foi neste momento que, a torcida santista em maioria no Morumbi, começou a incentivar a equipe. Aos 23 do segundo tempo, o volante Eduardo Marques acertou uma bomba de fora da área e diminuiu para o Santos. A pressão continuou e o time de Felipão dava sinais de cansaço quando, aos 32, Ânderson Luiz empatou a partida. Eis que, com o tempo regulamentar já esgotado, um cruzamento na área do Palmeiras, Marcos se atrapalha com os zagueiros e Dodô, que vinha acompanhando a jogada, completou para o fundo do gol mesmo caído. A torcida alviverde não acreditava no que via. A do Santos, era só festa com a vingança à eliminação do ano passado. O título depois não veio (perdeu a final para o São Paulo) mas aquela virada ficou na memória dos santistas.
        • Na luta pelo Brasileirão de 2008, o Alviverde, 3º colocado e 1 ponto atrás de Grêmio e São Paulo, foi até a Vila Belmiro encarar o Santos desfalcado do ídolo Marcos, que fora ao enterro de seu pai. Ainda no primeiro minuto de jogo, Kleber fez 1 a 0 para o Verdão. A partir daí, Pressão total do Peixe, que empatou no primeiro minuto do segundo tempo com Kléber Pereira em cabeçada duvidosa. Reclamando que foi com a mão, Vanderlei Luxemburgo foi expulso. O Santos dominou, criou, perdeu gols. Porém, aos 45 do segundo tempo, Léo Lima escora cruzamento rasteiro e define o importantíssimo 2 a 1, garantindo a vice-liderança. O Palmeiras não levou a taça, mas teve uma vitória raçuda.
        • A semi final do Paulistão 2009 teve o Clássico da Saudade com favoritismo do Verdão: O Palmeiras teve a melhor campanha do turno único, jogava por dois resultados iguais e decidiria em casa, enquanto o Santos foi 4º colocado após briga duríssima contra aPortuguesa e uma classificação dramática contra a Ponte Preta nos acréscimos, em Campinas. Mas na primeira semi-final, o Peixe venceu por 2 a 1 de virada, dia 11 de abril. No Palestra Itália, o Alvi-negro impôs 2 a 0, acabando com toda a vantagem e favoritismo palestrino, e, apesar do maior frango da carreira de Fábio Costa, goleiro santista, o 2 a 1 ao final da partida garantiu o Peixão na final. No fim, ainda houve uma briga entre Domingos, do Santos e Diego Souza do Verdão, pra delírio da galera!
        • Em 14 de março de 2010, pelo Paulistão 2010, o Palmeiras ganhou por 4x3 em plena Vila Belmiro. O Santos fez 2x0, mas em 3 minutos, Robert fez dois gols e o desacreditado Palmeiras empatava o clássico. Na volta para o segundo tempo, o Palmeiras virou para 3x2 com Diego Souza. Alegria durou um pouco, mas Madson empata para o Santos. Quando tudo parecia definido, Robert marca seu terceiro gol e decreta vitória épica do Palmeiras em plena Vila Belmiro.
        • O Clássico jogado dia 5 de fevereiro de 2012, em Presidente Prudente, pelo Paulistão, ocorrera coincidentemente no dia do aniversário de 20 anos do ídolo santista Neymar. E a festa parecia completa quando, no segundo tempo o craque fez 1 a 0 para o Peixe, seu centésimo gol na carreira. Mas, no finalzinho, o Verdão do técnico Felipão e de Marcos Assunção empatou com Fernandão e virou com um gol de Juninho aos 46 minutos. Verdão 2 a 1 de virada, pondo fim à invencibilidade do Santos no ano, em um verdadeiro presente de grego pro aniversariante.

        [editar]Estatísticas

        • Partidas: 300 (de 3 de agosto de 1915 até 24 de março de 2013)
        • Vitórias do Palmeiras: 127
        • Vitórias do Santos: 94
        • Empates: 79
        • Gols do Palmeiras: 531
        • Gols do Santos: 440

        [editar]Primeira partida

        [editar]Última partida

  • Curiosidades

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