Neymar se apresenta aos coreanos, marca e lidera vitória da Seleção

Prazer, Neymar! A Coreia do Sul foi oficialmente apresentada ao camisa 10 da seleção brasileira. Neste sábado, no World Cup Stadium lotado (recorde de público do estádio: 65.308 pessoas), em Seul, o craque da seleção brasileira debutou diante dos sul-coreanos e mostrou por que é a principal estrela da equipe de Luiz Felipe Scolari. Chamou a responsabilidade do jogo, apanhou durante os 90 minutos e marcou um golaço de falta na vitória do time canarinho por 2 a 0. Oscar fez o segundo após um belo lançamento de Paulinho.
O camisa 10 não se intimidou com as faltas que sofreu durante a partida. Só no primeiro tempo foram nove. E foi justamente numa bola parada que saiu o gol da vitória. O jogo serviu também para Felipão observar mais jogadores. Lucas Leiva teve a primeira oportunidade com o comandante e atuou por 22 minutos. O suficiente para mostrar segurança diante dos zagueiros.

Na próxima terça-feira, às 8h45m (de Brasília), a Seleção volta a campo para enfrentar a Zâmbia, em Pequim, na China, com transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM, da TV Globo e do SporTV. A quatro jogos da divulgação da lista final para a Copa do Mundo (7 de maio), Felipão terá a oportunidade de fazer as observações finais para fechar a lista dos 23 atletas que vão representar o país no Mundial. Depois de pegar a Zâmbia, a Seleção deverá enfrentar Honduras (16 de novembro, em Miami), Rússia (19 de novembro, em Toronto) e África do Sul (5 de março de 2014, em Joanesburgo).
Neymar gol Brasil x Coreia (Foto: AP)Neymar comemora com estádio lotado em Seul: recorde de público com 65.308 pessoas (Foto: AP)

Neymar coloca o Brasil em vantagem em cobrança de falta

Foram oito faltas no primeiro tempo. Uma verdadeira caçada. Neymar apanhou de todas as maneiras nos 45 minutos iniciais do confronto contra os coreanos. No meio de campo, na entrada da área, na lateral do campo...

Logo no primeiro minuto, desta vez, sozinho, o craque da seleção brasileira pisou em falso e assustou a comissão técnica. Nada demais. Seguiu em campo. E aí sim iniciou a sucessão de faltas. A primeira delas aos 5 minutos.
A partir daí, os donos da casa perceberam que o Brasil pouco apertava e que arriscava esporadicamente. Mesmo sentindo a chance de chegar ao gol canarinho, não deixaram de bater. E Neymar sofreu mais uma vez. Lee Chungyong calçou o craque do Brasil por trás e arrancou-lhe a caneleira.Entre uma pancada e outra, o Brasil buscava o gol. Mas tinha dificuldades para furar a marcação dos donos da casa. A primeira chance surgiu aos 13. Jô fez o pivô, esperou a passagem de Hulk e rolou. O atacante tentou tocar na saída do goleiro Jung Sungryong, que abafou e evitou o gol brasileiro.

Três minutos depois, falta dura no camisa 10. O jogador avançou pelo meio e foi derrubado por trás pelo volante Ki Sungyueng. Cartão amarelo aplicado pelo árbitro Irmatov Ravshan, do Uzbequistão. Aos 23, uma nova chance. Oscar arriscou da entrada da área e a bola passou por cima do gol coreano.

O primeiro lance de perigo ao gol de Jefferson aconteceu aos 33. Após contra-ataque, Bokyung chutou e o goleiro defendeu com tranquilidade. E foi a partir daí que Neymar deve ter pensado: “chegou a minha hora de decidir o jogo”.

Reclamou com o árbitro pelo excesso de faltas, mas não se escondeu. Passou a jogar ainda mais. Levou três pancadas seguidas em dois minutos. Não parou nem assim. Até que aos 42 foi derrubado na entrada da área. Pegou a bola e cobrou com maestria para abrir o marcador em Seul: 1 a 0.

Antes ao apito final, mais uma falta. Lee Yong fez falta dura na lateral da grande área. E o árbitro exibiu mais um cartão amarelo.
Neymar Brasil x Coreia (Foto: EFE)Neymar sofre com as faltas dos sul-coreanos durante o amistoso em Seul (Foto: EFE)

Oscar completa a vitória brasileira
O segundo gol do Brasil saiu logo no reinício da partida. E, desta vez, não foi após uma falta dura dos coreanos. Paulinho acertou um belo lançamento para Oscar, que invadiu a área, driblou o goleiro e tocou para a rede.

Mas a boa atuação de Neymar não parou por aí. Aos 13, o jogador dominou no meio de campo e deu uma linda caneta em Lee Chungyong. Na sequência do lance, errou o passe para Marcelo na lateral esquerda.

A partir daí, o camisa 10 deu uma apagada. Até errou uma finalização da entrada da área. Mas as jogadas mais ríspidas dos coreanos não pararam por aí. Neymar parou de apanhar. Mas Paulinho, Oscar e Marcelo não se livraram de levar alguns pontapés. Pediram até calma aos rivais para evitar tal tipo de lance.

Quem também se destacava na partida era o zagueiro David Luiz. Ao lado de Dante, o defensor do Chelsea estava impecável nas coberturas e desarmes do ataque adversário. E ainda arriscou subidas ao ataque.

Disposto a observar a maioria dos convocados, Felipão mexeu no time. Já havia colocado Ramires na vaga de Hulk no intervalo. Durante a etapa final, Lucas Leiva, Hernanes, Maxwell e Bernard tiveram oportunidade de mostrar serviço.
No fim, 12 faltas em Neymar e três cartões amarelos para os coreanos. Além de mais uma vitória da Seleção de Luiz Felipe Scolari, que está a quatro jogos da divulgação da lista final para a Copa do Mundo, no dia 7 de maio de 2014.
Oscar Brasil x Coreia (Foto: Mowa Press)Oscar deixa sua marca e fecha a vitória do Brasil sobre a Coreia do Sul no amistoso (Foto: Mowa Press)

COREIA DO SUL 0 x 2 BRASIL
Coreia do Sul: Jung Sungryong, Kim Jinsu, Kim Younggwon, Hong Jeongho e Lee Yong; Kim Bokyung (Go Yohan), Ki Sungyueng, Han Kookyoung e Lee Chungyong; Koo Jacheol (Heung-Min Son) e Ji Dongwon (Keun Ho Lee).
Técnico: Hong Myung Bo
Brasil: Jefferson; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Marcelo (Maxwell); Luiz Gustavo (Lucas Leiva), Paulinho (Hernanes) e Oscar (Bernard); Hulk (Ramires), Neymar e Jô.
Técnico: Luiz Felipe Scolari 
Gols: Neymar, aos 42 do primeiro tempo; Oscar, aos 3 do segundo tempo
Cartões amarelos: 
Lee Yong, Ki Sungyueng e Lee Chung-Yong (Coreia do Sul)
Local: World Cup Stadium, em Seul (Coreia do Sul)
Público: 65.308 pessoas
Data: 12/10/2013
Árbitro: Irmatov Ravshan (Uzbequistão)
Auxiliares: Rasulov Abdukhamidullo (Uzbequistão) e Kochkarov Bakhadyr (Quirguistão)
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Brasil de Chuteiras conversa com exclusividade com o Jaguar faltando poucos horas para partida com o Vitória

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Com Garra Guerreiros do Sertão vence Ibis

   O Seu Brasil de Chuteiras esteve na noite desse dia 10 de outubro de 2013 no estádio municipal de
Araripina  o Chapadão do Araripe ,  para acompanhar Araripina X Ibis que é popularmente conhecido como o pior time do mundo.
   O Primeiro tempo foi bem disputado com chances para os dois lados , o Araripina, fez 1 a  0 aos 34 minutos com Mizael , apesar dos sistemas táticos serem bem semelhantes o Bode do Araripe termina o primeiro tempo com uma vantagem estreita sobre o pássaro preto.
   Em meados do segundo tempo Ibis chega ao empate, O Ibis após empatar o jogo cresceu muito e teve diversas chances para virar , porém um grande sistema e organização do professor Adelmo mostrou a força dos guerreiros e a partida voltar ao equilíbrio , e até levemente superior aos pássaros pretos. O professor Adelmo mostrou uma atitude brilhante ao colocar mais um atacante na partida onde fez com que o Araripina crescesse tanto até chegar ao gol 49 do segundo tempo com Jaildo um gol no apagar das luzes .
 
O que vale destacar foi o grande incentivo da nação bodeira mesmo em um jogo díficil a torcida arredou o pé do Chapadão acreditou do começo ao fim , ela que veio em um grande número e fez a festa , e foi recompensado pelos guerreiros uma vitória de raça dos guerreiros do sertão , provando que o Ibis já não é mais o pior time do mundo.Com esse resultado o bode do Araripe , assume a vice liderança do grupo D

Por: Arilson Arraes
Digitação: Aryelle Arraes
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Sugestões para o dia das crianças

Dia das crianças chegando você não sabe o que vai para seu filho ainda ? Então o Brasil de Chuteiras da a dica  futebol é o esporte nacional , quase todos brasileiros amam esse esporte , então por que não unir o útil ao agradável , o livro faz com que você viaje e a bordo dos seus pensamentos , aumenta o nível de concertação e estimula o aprendizado , no outro ângulo o futebol melhora o sistema circulatório e por ai vai , que tal você dar de presente para o seu filho fortalecer corpo e mente ai vai uma lista que o Brasil de Chuteiras elaborou pra você papai e mamãe:




 Produção: Arilson Arraes
 Digitação : Aryelle Arraes
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Araripina entra arrasador e goleia Jaguar por 4 X 0

 
O Seu Brasil de Chuteiras esteve hoje no estádio municipal Gilson Tiburtino de Souza o Chapadão do  
Araripe para acompanhar Araripina X Jaguar;
   O Professor Adelmo Soares organizou bem o time taticamente, com dois meias avançados a bola chegou facilmente ao atacante, Nilsinho que marcou 2.
   Os guerreiros do sertão impuseram um ritmo forte do começo ao fim da partida exercendo forte pressão sobre o adversário os gols sairão naturalmente com Nilsinho aos 4 e aos 15 do 1 tempo; Alenilson aos 27 ,do 1 tempo no 2 tempo, Jeorge fechou a conta.
O Jaguar apesar de ter entrado com boa vontade não superou a força tática e física dos guerreiros do sertão.Com um publico razovel. O Araripina mostra uma força enorme
Destaques: Nilsinho (QUE DESEQUILIBROU A PARTIDA)
                  Acessoria de Imprensa do Jaguar ( MOSTRA COMO SE TRABALHA , PACIÊNCIA , EDUCAÇÃO E SABEDORIA)
                  Alenilson (ZAGUEIRO ARTILHEIRO)
Frase destaque: Para o delírio da nação bodeira a frase do nosso o nosso vice prefeito : Todos Unidos nessa paixão.

Por: Arilson Arraes
Digitação : Aryelle Arraes

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Atle-Tiba dos gramados do Paraná para o Brasil

Vindos do estado do Paraná, o Atlético Paranaense e Coritiba olhava do lado de fora por muitos e muitos anos, enquanto os grandes clubes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Rio Grande do Sul negociadas troféus mais importantes do país.
Tendo sido resignado a debaterem-se na frente do estado, entretanto, o arco rivais da cidade deCoritiba finalmente começou a deixar sua marca no cenário nacional na década de 1980, fazendo batalha com pesos pesados ​​do país nas décadas que se seguiram e ganhando um estado recém-descoberta que acrescentou um pouco de tempero extra para a sua rivalidade local, apelidado de O Atletiba .
Suas respectivas missões para glória colocar Paraná firmemente no Brasil futebolística map 's. O estado é um dos apenas cinco a vangloriar-se dois campeões da liga nacional, com o Coritibaconquistar o título em 1985 e Atlético-PR segue terno em 2001. Depois de único interesse para os adeptos locais, O Atletiba foi posteriormente cresceu em estatura, tornando-se uma das maiores rivalidades no Brasil e jogando algumas partidas memoráveis ​​ao longo do caminho.
As origensda chegada de um grande número de imigrantes alemães no Paraná em meados do século 19 ajudou a desencadear o crescimento econômico da região e também conduziu diretamente para o esporte de futebol criando raízes lá. O pioneiro foi um jovem de origem alemã chamado Frederico "Fritz" Essenfelder, que introduziu um grupo de amigos para o jogo um dia, em 1909 e desempenhou um papel fundamental na fundação primeira equipe do estado, Coritiba Football Club, pouco tempo depois.
Assumir um sabor decididamente Teutônica, o futebol no Paraná começou a atrair pessoas de todas as esferas da vida. Seguindo o exemplo dado por trabalhadores alemães, membros da aristocracia Curitiba decidiu criar um clube próprio, fundindo América e Internacional - dois equipamentos configurado por famílias conhecidas na cidade - para criar o Clube Atlético Paranaense.
Gozando fanbases leais mas marcadamente diferentes que tinham ajudado a forjar a identidade do estado, os dois clubes imediatamente embarcou em uma feroz batalha pela supremacia. A história começou em um jogo do campeonato paranaense em 1924, que terminou com uma vitória por 6-3 para o Coritiba , quatro das suas metas sendo marcados por Ninho.
Fatos e números ao longo de mais de 350 reuniões derby tiveram lugar desde então, com o Coritiba tendo uma ligeira vantagem, graças à sua dominação do dispositivo entre 1950 e 1980 e, novamente, na última década.Durante estes períodos eles ganharam o título estadual seis vezes e, em seguida, quatro vezes consecutivas e até risquei um incrível 24 corresponder seqüência vencedora. O Coxa (coxa) também liderou o caminho Paranaense campeonato play-off final entre os dois, ganhar dez deles a sete do seu rival, quatro dos dez vindo consecutivamente entre 2010 e 2013.
Enquanto Coritiba são cães de topo a nível estadual, as coisas são muito mais apertado quando se trata de mais de 30 jogos dos adversários Paraná lutaram nas duas camadas superiores do campeonato brasileiro. E, como para o artilheiro no suporte, que elogio vai para Florisval Lanzoni, também conhecido como O Neno (The Kid), que marcou 26 gols em Atletiba , 20 deles para ósmio Alviverdes e seis para O Rubro-Negro , em os anos 1940 e 50.
Contos de derbies passadoaquele primeiro encontro, em 1924, foi seguida nos próximos três anos por uma série de amistosos, durante a qual Atletiba cresceu em intensidade antes de assumir uma dimensão inteiramente nova na duas pernas 1941 estado final, que Coritiba venceu. No processo, eles foram apelidados Coxa-Branca (Coxa Branca) pelo Atlético-presidente Jofre Cabral e Silva, um termo de insulto que se refere ao seu estoque alemão. Orgulhoso de suas raízes, Coritiba mais tarde adotou a brincadeira como um de seus apelidos.
Após uma série de ainda mais finais estaduais, O Atletiba finalmente fez sua estréia nacional em 1973, um jogo ganho por 2-1 de Os Alviverdes . Ter novos caminhos quebrado, a rivalidade acelerou quandoCoritiba surpreendeu o país ao vencer o 1985 Brasileirão e até adquirido um sabor internacional em 1999, quando o Atlético venceu seus antigos adversários na segunda rodada de uma Copa Libertadores competição nacional de qualificação, que passou a ganhar para avançar para o torneio continental adequada.
Embora a dupla deu um soco acima do seu peso em uma base cada vez mais frequente contra os gigantes de São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul, nunca mais do que quando o Atlético conquistou o 2001 Brasileirão , eles também tiveram seus pontos baixos. A temporada de 1995 é um exemplo disso, quando os dois se enfrentaram quatro vezes na segunda divisão nacional. Coritibasondado as profundezas de novo em 2009, caindo de volta à Serie B, apesar de uma vitória sobre OFuracão .
Os papéis foram invertidos quando os dois lados se reuniram no último dia de 2011 do Brasileirãotemporada, um jogo que entrou para a história como O Atletiba do Século e que rebaixamento ameaçado Atlético-PR tinha para ganhar, enquanto esperando por resultados em outros lugares para seguir o seu caminho. O Coxa , por sua vez, precisava de três pontos para reservar o seu lugar na Libertadores. Enquanto girou para fora, nenhum dos lados tem o que eles queriam, O Furacão vencer por 1-0 para frustrar Coritiba planos 's, mas ainda caindo para a segunda divisão.
A rivalidade hojeNão demorou muito para o Atlético para recuperar seu status de top-vôo e eles agora estão fazendo de tudo para uma Libertadores colocar-se, graças em grande parte aos objetivos de Ederson e da experiência de Paulo Baier, os dois stand- saídas em uma equipe que compensa a falta de recurso estrela por ser extremamente bem organizado.
Impulsionado pelas habilidades de seu eterno ídolo Alex , que voltou ao clube após uma ausência de 16 anos, o Coritiba levou o campeonato em um estágio, mas agora estão pairando acima da zona de rebaixamento. Este domingo vê a mais recente encenação deste clásico , e independentemente de fortunas contrastantes dos dois lados nesta temporada, todo Brasil é a certeza de estar ajustando dentro 
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GIRO PELO GRUPO D DA SÉRIE A2 DO PERNAMBUCANO

Após tropeçar na estreia da segunda fase da Série A2 do Campeonato Pernambucano, o Jaguar venceu a primeira partida. Neste domingo (29), a equipe de Jaboatão dos Guararapes fez 2×1 no Vitória, no Carneirão.
Com o resultado, Jaguar pulou para a quinta colocação da chave, com três pontos. O Tricolor das Tabocas está em segundo, com seis pontos, mesma pontuação do Centro Limoeirense, que leva vantagem no saldo de gols (3×0).
Paulo e Nunes marcaram para o Jaguar, enquanto Samuray descontou para o Vitória.
Na outra partida da rodada realizada neste domingo, Íbis e Araripina empataram por 1×1 no estádio Ademir Cunha, em Paulista. Vanderlei abriu o placar para o Bode e Agostinho, cobrando falta, deixou tudo igual.
O empate fez o Íbis ficar na quarta colocação, com quatro pontos. O Araripina, que ainda não vence nesta segunda fase, está na sexta colocação, com dois.
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Série de Homenagens :Riva, o trovão italiano

Unanimemente considerado um dos melhores atacantes da história do futebol italiano, senão o melhor, Luigi Riva teve somente duas paixões na vida: o Cagliari e a Azzurra. Combativo, altamente técnico e dono de um chute potentíssimo, o ídolo do clube da Sardenha é o maior artilheiro de todos os tempos com o uniforme nacional, ostentando uma média de gols comparável a de craques do calibre de Pelé, Gerd Müller ou Ferenc Puskás (35 em 42 jogos). Contudo, a lista de conquistas do centroavante não faz jus ao seu admirável talento, e a sua trajetória esportiva ficou marcada por duas graves fraturas sofridas a serviço da seleção.
Nascido em um vilarejo de três mil habitantes na região de Varese, no norte da Itália, Riva demonstrou um irresistível faro goleador desde a mais tenra idade. Com a camisa do modesto Laveno foram 30 em 1961 e outros 33 na temporada seguinte, antes de estrear profissionalmente no Legnano, da terceira divisão, aos 18 anos. Em 1963, foi contratado pelo não muito maior Cagliari, então na Série B, convencido pelo presidente Enrico Rocca. 
Tímido e reservado no dia a dia, mas devastador dentro das quatro linhas, Riva anotou oito gols para levar a equipe sarda à divisão de elite logo na sua primeira campanha. Nos 13 anos que se seguiram, o espetacular camisa 11 recusou sistematicamente as mais mirabolante propostas dos poderosos clubes do norte do país, sobretudo da Juventus, acumulando 164 gols em 315 partidas disputadas com o manto rossoblù. A atitude corajosa certamente lhe rendeu o amor incondicional da torcida do Cagliari e o respeito dos adversários, embora com ela tenha desperdiçado a oportunidade de enriquecer a sua coleção de títulos.
No coração da SardenhaO canhoto reinou absoluto na ponta-esquerda do Cagliari. Com porte físico avantajado (1,80 m e 80 kg), nunca temeu o contato com os defensores adversários e geralmente fazia a diferença com disparadas avassaladoras, dribles secos, perigosas finalizações de cabeça e lances de extrema habilidade. No entanto, a especialidade de Riva sem dúvida eram os petardos repentinos, potentes e precisos de canhota, que lhe renderam o apelido de Rombo di Tuono ("estrondo de trovão"). Entre 1967 e 1970, ele se impôs como o atacante mais regular do Campeonato Italiano e terminou três vezes na artilharia, dando ao Cagliari o seu primeiro e até hoje único Scudetto graças aos 21 gols que marcou em 1969/1970.
Numa época em que a Velha Bota vivia ao ritmo da rivalidade entre Gianni Rivera e Sandro Mazzola, ídolos do Milan e da Inter e companheiros de seleção, o craque da Sardenha também conquistaria o seu espaço na esquerda do ataque nacional. O início com a Squadra Azzurra aconteceu aos 20 anos, por ocasião de um amistoso na Hungria vencido por 2 a 0 no dia 27 de junho de 1965, mas foi preciso esperar quatro partidas antes de comemorar a primeira bola na rede, numa goleada de 5 a 0 sobre o Chipre. 
Apesar do futebol irrepreensível, Riva não foi incluído na lista dos 22 convocados para a Copa do Mundo da FIFA Inglaterra 1966. "Prefiro não saber por que Edmondo Fabbri não me chamou", conta. "Por outro lado, ele me forçou a ir com o grupo como jogador extra. Eu me esforçava para valer nos rachões entre titulares e reservas durante os treinos, que era a única maneira que eu tinha de extravasar. E eu marcava um gol atrás do outro, estava em plena forma e furioso." 
Por ironia do destino, a Itália acabou sendo desclassificada na primeira fase do Mundial após a histórica vitória da Coreia do Norte no terceiro jogo da chave, uma zebra provocada pelo gol solitário do  camisa 11 norte-coreano, Pak Doo Ik. "Com o meu número, ainda por cima!", reclama Riva. Meses mais tarde, no dia 27 de março de 1967, quando havia enfim conquistado uma vaga de titular no time italiano, o atacante fraturou a tíbia e o perônio da perna esquerda durante uma partida contra Portugal.
Patrimônio nacionalMas seria preciso mais que isso para frear o ídolo rossoblù. Riva voltou rapidamente ao primeiro plano e viveu o auge da sua carreira no final nos anos 1960. Conquistou o título europeu com a seleção em 1968, foi vice-campeão italiano com o Cagliari na temporada seguinte, venceu a Série A em 1970 e chegou à final da Copa do Mundo no mesmo ano, além de ter sido o segundo jogador mais votado para a Bola de Ouro de 1969, atrás de Rivera, e o terceiro na eleição de 1970.
Durante o glorioso período, Riva marcou 22 gols em 21 partidas para levar a Itália à vitória na Euro 1968, abrindo o placar na final contra a Iugoslávia vencida por 2 a 0. No Mundial de 1970, foi um dos que balançaram as redes na inesquecível semifinal contra a Alemanha Ocidental (4 a 3), mas não conseguiu evitar a derrota diante do Brasil no jogo decisivo.
E o azar voltaria a se abater sobre o centroavante italiano no dia 31 de outubro de 1970, em Viena, quando o zagueiro austríaco Norbert Hof lhe infligiu nova fratura dupla, desta vez na tíbia e no perônio direitos. Sem o genial goleador, o Cagliari acabou sendo eliminado precocemente da Copa dos Campeões da Europa e despencou na classificação do Campeonato Italiano. Contudo, Riva novamente superou as lesões e recuperou toda a sua eficiência na temporada 1971/1972, recolocando o Cagliari entre as grandes forças do futebol pátrio com 21 gols marcados em 30 partidas.
Apesar das façanhas do artilheiro, o clube sardo não conseguiu preservar o rendimento na elite nacional e passou a brigar sobretudo contra o rebaixamento. Riva permaneceu fiel ao time do coração até o fim, mas foi obrigado a pendurar as chuteiras mais cedo em fevereiro de 1976, após lutar contra uma grave contusão nos adutores. Três anos antes, no dia 20 de outubro de 1973, durante um confronto com a Suíça pelas eliminatórias para o Mundial de 1974, ele bateu o recorde então pertencente a Giuseppe Meazza ao inscrever o seu 35º gol com o uniforme italiano, marca que se mantém ainda hoje.
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Bayern parte em busca de bi inédito

Bayern parte em busca de bi inédito
A 59ª edição do interclubes mais prestigiado do Velho Continente será disputada sob o signo da confirmação para as equipes alemãs e espanholas, que dominaram a última UEFA Champions League, enquanto os representantes da Inglaterra estarão em busca de revanche.
O Bayern de Munique tem a meta de se transformar no primeiro time a conservar o título continental desde 1992, quando o torneio foi reformulado a partir da extinta Copa dos Campeões da Europa. Já oReal Madrid correrá atrás do décimo campeonato europeu da sua história, objetivo que persegue desde 2002.
As datas
As seis rodadas da fase de grupos acontecerão entre 17 de setembro e 11 de dezembro, classificando 16 equipes para as oitavas de final a serem disputadas em jogos de ida e volta nos dias 18 e 25 de fevereiro de 2014. O mês de abril será especialmente agitado, com as quartas de final (1º e 8) e as semis (22 e 29). Já a grande decisão será realizada no Estádio da Luz, em Lisboa, no sábado 24 de maio de 2014.
Os participantes
Como de costume, a competição deste ano terá 21 clubes que participaram da edição precedente, com destaque para o retorno de sete das oito equipes que chegaram às quartas de final — o único ausente é o Málaga. Já entre os dez times que disputaram o torneio no passado estão figurinhas carimbadas como o Olympique de Marselha, vencedor da primeira Champions League e que totaliza oito participações, além de Bayer Leverkusen (7), CSKA Moscou (6), Steaua Bucareste (6), Basel (4), Atlético de Madri (3), Copenhague (2), Real Sociedad (1), Napoli (1) e Viktoria Plzen (1). O único estreante será o Austria Viena.
A dança dos treinadores
Se a estabilidade é regra no que diz respeito às equipes participantes, o mesmo não pode ser dito dos técnicos. Pelo menos 12 mudanças de treinador foram registradas para o torneio deste ano e, paradoxalmente, elas aconteceram sobretudo nos grandes clubes. Aliás, três dos quatro semifinalistas de 2012/13 terão novos comandantes (Bayern de Munique, Barcelona e Real Madrid).
Após um ano longe dos bancos, Pep Guardiola assumiu o desafio de um time bávaro que ganhou tudo na última temporada, enquanto José Mourinho, que falhou na busca do décimo título europeu do Real, está de volta ao Chelsea, com quem já chegou a duas semifinais. Para o lugar do português, o clube merengue apostou no experiente Carlo Ancelotti, substituído no Paris Saint-Germain por Laurent Blanc. 
Por sua vez, o Barcelona optou pelo argentino Gerardo Martino após a saída de Tito Vilanova por motivos de saúde. No Manchester United, Alex Ferguson deixou o cargo nas mãos do também escocês David Moyes antes de começar a curtir a aposentadoria. Quem segue imperturbável à frente do Arsenal é Arsène Wenger.
Os favoritos
Os clubes da Alemanha e da Espanha estarão novamente entre os protagonistas da luta pelo título. Já as equipes da Inglaterra buscarão se redimir das campanhas decepcionantes que fizeram no ano passado, quando os dois últimos representantes ingleses caíram logo nas oitavas de final. Correndo por fora, somente dois times parecem ter condições de abalar o domínio de alemães e espanhóis: aJuventus de Antonio Conte e o Paris Saint-Germain das contratações milionárias.
Os grupos

Grupo A

Manchester United, Bayer Leverkusen, Real Sociedad e Shakhtar Donetsk
O clube inglês disputará a sua 19ª Liga dos Campeões (a 18ª consecutiva) e larga como grande favorito. Já a briga pelo segundo lugar da chave promete bastante equilíbrio entre três formações de nível semelhante. Vale destacar a estreia como treinador do finlandês Sami Hyypiä, ex-jogador do Liverpool que comandará o Bayer.
Grupo B
Real MadridJuventus, Galatasaray e Copenhague
A disputa do primeiro lugar do grupo deve ficar entre o Real Madrid do astro galês Gareth Bale e aJuventus do técnico Antonio Conte, em busca de uma quarta final desde 2003.
Grupo C
Benfica, Paris Saint-Germain, Anderlecht e Olympiakos
O ambicioso PSG, eliminado pelo Barcelona sem ter perdido nas quartas de final do ano passado, reforçou consideravelmente o elenco a fim de conquistar um lugar definitivo na elite do futebol europeu. Atrás dos franceses, Benfica e Ardelecht são velhos adversários que já se encontraram oito vezes, com três vitórias para cada lado e dois empates.
Grupo D
Bayern de Munique, Manchester City, CSKA e Viktoria Plzen
O atual campeão ainda está assimilando a filosofia de jogo do seu novo treinador, Pep Guardiola, mas costuma estar preparado para os grandes confrontos. Já o Manchester City tem motivos de sobra para sonhar em finalmente superar a fase de grupos. Mas não se pode esquecer que a equipe de Moscou sempre pode provocar uma surpresa — inclusive eliminou o Barcelona na fase preliminar em 1992.
Grupo E
Chelsea, Basel, Schalke 04 e Steaua de Bucareste
Os Blues vêm de duas campanhas discrepantes, com o título conquistado há dois anos e a eliminação na fase de grupos na última temporada, e essa talvez seja uma das justificativas para o retorno de José Mourinho ao comando. Pelo segundo lugar da chave, o Schalke, quarto colocado no último Campeonato Alemão e vencedor do confronto com o PAOK na fase preliminar, partirá como favorito diante do Steaua de Bucareste, campeão europeu em 1986, e do atual campeão suíço, que participará do torneio pela quinta vez.
Grupo F
Borussia Dortmund, Olympique de Marselha, Arsenal e Napoli
Há dois anos, Arsenal e Olympique disputaram a mesma chave e terminaram nas duas primeiras colocações. Desta vez, ingleses e franceses precisarão batalhar firme para sobreviverem a um grupo bastante parelho, no qual o Dortmund, atual vice-campeão europeu, continuará mostrando ambição e o Napoli será comandado pelo rodadíssimo Rafael Benítez.
Grupo G
FC Porto, Atlético de Madri, Austria Viena e Zenit de São Petersburgo
Com 18 participações na fase de grupos da Liga dos Campeões e uma impressionante capacidade de se renovar a cada ano, o FC Porto desponta como favorito. Mas vale prestar atenção no espírito de vitória da equipe comandada por Diego Simeone no Atlético, enquanto os russos do Zenit estarão em busca de um melhor desempenho nesta que será a sua terceira participação consecutiva.
Grupo H
Milan, Barcelona, Ajax e Celtic
Eis o tradicional grupo da morte, composto por quatro equipes que já venceram a competição. Barcelona e Milan estão acostumados a medir forças na primeira fase do torneio, enquanto Barça e Ajax, os dois times do coração do ídolo holandês Johan Cruyff, nunca se enfrentaram. Mas o Celtic, que se classificou para as oitavas de final no ano passado, não pretende fazer papel de figurante.
Os números:
6
 — O italiano Carlo Ancelotti estabelecerá um novo recorde ao disputar a UEFA Champions Leaguecom um sexto clube diferente. O experiente treinador do Real Madrid já comandou Parma, Juventus, Milan, Chelsea e Paris Saint-Germain.
12 — São os gols que o argentino Lionel Messi vai precisar marcar na Liga dos Campeões deste ano para se igualar ao espanhol Raúl, maior artilheiro da história do torneio com 71.
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Será que o Bayern de Munique vai conseguir defender a taça?
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